Aminas são amplamente utilizadas como bases em síntese orgânica. Devido à competição entre basicidade e nucleofilicidade é preferível usar aminas terciárias e de preferência volumosas. Alguns exemplos de aminas usadas em síntese orgânica como bases não nucleofílicas:
Aminas pouco substituídas podem atuar como nucleófilo em várias reações, desde que não seja possível atuar também como base.
Aminas primárias e secundárias reagem com cloretos de sulfanila para formar sulfamidas:
Sulfamida é uma classe muito usada como antibiótico e antiflamatório no tratamento de pneumonia, infecção do trato urinário e em queimaduras.
Essa reação tem uso ainda na identificação de aminas, uma vez que as sulfamidas primárias são solúveis em meio alcalino e insolúveis em meio ácido, enquanto as secundárias são insolúveis mesmo em meio alcalino. Aminas terciárias não reagem e não se observa precipitado em nenhum momento.
Aminas podem ser oxidadas a oximas e nitróxidos com uso de catalisadores. A oxidação a nitro é difícil e, apesar de haver exemplos em aromáticos, muitas vezes a reação produz uma mistura complexa.
TEMPO (oxi-2,2,6,6-tetrametilpiperidin-1-il) é um importante reagente em síntese orgânica, promovendo reações de oxidação seletiva e controle de reações radicalares.
Aminas alifáticas primárias reagem com HNO2 para formar um sal de diazônio altamente instável que, mesmo em baixas temperaturas, se decompõe prontamente para formar misturas complexas e liberar N2. Além da pouca utilidade sintética em alifáticos, há relatos de explosões com consequências graves.