As forças intermoleculares são forças atrativas baseadas nos dipolos elétricos das ligações químicas. Em função da intensidade existem três forças intermoleculares principais:
Os elétrons em uma ligação não ficam parados em uma posição intermediária entre os núcleos de uma ligação, mesmo em moléculas com momento dipolo nulo como o Br2, mas se deslocam continuamente entre esses núcleos. Esse deslocamento pode concentrar densidade eletrônica em um dos núcleos e formar um dipolo momentâneo. Esse dipolo momentâneo acaba induzindo outros dipolos nas moléculas próximas e como efeito geral ocorre uma atração entre as moléculas do Br2.
Como os dipolos são de pequena intensidade e duram pequenos períodos de tempo a força atrativa dessa interação é baixa. Em moléculas com pequeno momento dipolo esse efeito se torna um pouco mais pronunciado, como em moléculas com apenas carbono e hidrogênio. Em moléculas com grande área superficial esse efeito fica ainda mais pronunciado, sendo importante em materiais como polímeros.
A densidade de probabilidade é a medida da probabilidade do elétron se encontrar em determinado intervalo de espaço. A aplicação desse conceito às funções de onda do elétron permite descrever tridimensionalmente os orbitais atômicos:
A ligação de hidrogênio é um tipo especial de dipolo permanente em que moléculas que tenham hidrogênios ligados aos átomos eletronegativos flúor, oxigênio e nitrogênio exibem um dipolo tão intenso que leva a características diferenciadas nessas moléculas. Apesar dessa interação possuir energia inferior a ligação covalente, é a mais forte das interações intermoleculares e explica, por exemplo, porque H2O é líquida a temperatura ambiente.
Outra importante função da ligação de hidrogênio é a de unir as bases nitrogenadas na molécula de DNA.